Teoria da Ação Comunicativa - Habermas
Teoria da Ação Comunicativa - Habermas
Jurgen Habermas é alemão sociólogo, filósofo, também o representante mais destacado da segunda geração da Escola de Frankfurt, conhecida por desenvolver uma teoria crítica da sociedade, integrando uma reflexão filosófica com a sociologia.
Em seu diagnóstico da sociedade moderna Habermas dividiu a sociedade em dois níveis estruturais: o sistema e o mundo da vida. De um lado a ação do mundo moderno é coordenada por sistemas que funcionam de acordo com a racionalidade com respeito afins como a racionalidade instrumental ou dominativa, na medida que se busca meios para efetivar o controle ou dominação da natureza e de indivíduos, os sistemas garantem a reprodução material da sociedade, exercem grande poder de dominação e controle, como fatos sociais em grande escala sobre os aspectos de imperativos sistêmicos: mercado, burocracia, espírito capitalista, direito privado, Estado etc...
O mundo da vida (interação social) é a esfera de "reprodução simbólica", da linguagem, das redes de significados que compõem determinada visão de mundo e possibilitam a relações do cotidiano, tais como a produção de sentido advindo da comunhão de valores, as relações intersubjetivas e no âmbito da vida privada, a família, opinião pública, arte, cultura, ciência etc...
Devido a complexidade da sociedade moderna os sistemas tendem a se expandir, invadir e colonizar o mundo da vida, causando assim uma espécie de mal estar social, em contrapartida os o aprendizado oriundo do mundo da vida também se intensificam e reagem aos avanços dos sistemas sobre a vida humana, cada vez mais, as pessoas buscam formas alternativas de se locomover, de se alimentar, de se entreter diferentes das "impostas" pelos sistemas.
No que tange a área artística, podemos inserir a arte no mundo da vida como uma reabilitação do espírito humano, a arte por mais que tenha sido superficializada pela