Teoria da administração cientifica
Por um lado, a expansão desta área de estudos encontra relação com a pequena efetividade dos controles públicos sobre a poluição, revelada através da baixa eficácia da legislação específica sobre a questão que tem, como contrapartida, o avanço da contaminação ambiental no nível planetário.Por outro lado, existe já um relativo consenso, tal como afirma
AGUILERA KLINK citado por BERMEJO (1994:107) de que
“... a atividade econômica se desenvolve de uma forma linear, de maneira que os recursos naturais são extraídos, transformados e consumidos. Nas três fases são gerados resíduos em quantidade maior que a dos recursos extraídos ou coletados, já que a matéria não é criada nem destruída, somente transformada e os resíduos aparecem combinados com outros elementos, particularmente água e oxigênio. Os impactos ambientais não são fatos excepcionais e sim habituais dos processos econômicos e, portanto, as
‘externalidades’ (...) são parte normal e inevitável desses processos”. A questão que cada vez mais se coloca para pesquisadores, agentes públicos e mesmo várias organizações não governamentais refere-se à criação de critérios claros e abrangentes que permitam monitorar, mensurar e valorar a poluição e contaminação ambiental como estratégia para impor aos agentes responsáveis pela degradação os ônus decorrentes de suas ações. Busca-se, assim, uma alternativa mais operacional e eficaz que o controle e/ou a inibição de ações poluidoras. Trata-se da cobrança pelos danos ambientais causados. Porém, os instrumentos para esta mudança de posição ainda são precários. AZQUETA OYARSUN e FERREIRO (1994:67) afirma que
“a economia em geral, e não só a neoclássica, construiu seus modelos como se a Terra fosse um sistema