Análise demográfica região de campinas
Etapa 3
Passo 1: Fazer uma análise macroeconômica de uma região em específico e suas cidades num raio de 150 km2
Análise da Região Metropolitana de Campinas
1. Introdução
A RMC (Região Metropolitana de Campinas) teve o início de sua história marcado pela economia cafeeira, essa economia deu origem à grande expansão industrial, tecnológica e de serviço que existe hoje na região.
O cultivo de café exigiu a construção de vias de escoamento da produção, deu-se início à construção de ferrovias, rodovias, houve a necessidade de mão-de-obra conhecedora da cultura, começou-se então o estabelecimento de imigrantes na sua maioria italianos.
A partir de 1929, com a grande Depressão Econômica Mundial, a produção de café perdeu força por conta da crise nas exportações, a atividade econômica da região passou então a investir na agricultura de algodão, cana de açúcar e laranja e a indústria têxtil transformou a região numa das maiores do setor no país.
Na década de 50 indústrias químicas, de materiais elétricos, mecânica e borracha se instalam na região.
Em 1956 vem a indústria pesada, farmacêutica e de eletroeletrônicos.
Na década de 70 em diante, houve uma descentralização industrial da região de São Paulo capital, as indústrias começam a migrar para o interior do estado, a região de Campinas, por conta de sua infra-estrutura já bastante estabelecida, boas políticas de incentivo fiscal e por possuir grandes centros de pesquisa tecnológica como Unicamp, CPQD e CTI, agregou grande parte dessas empresas.
Hoje, a região metropolitana de Campinas é formada por 19 municípios, entre eles Paulínia, Sumaré, Hortolândia, Jaguariúna, Valinhos, Vinhedo, Americana, Santa Barbara d’ Oeste entre outros. É a 9º maior região metropolitana do país com 3647 km2, possui um abrangente Parque Industrial, aeroporto (2º maior terminal aéreo de cargas), grandes centros de pesquisa tecnológica e indústrias