Teoria da administração científica
As velhas certezas em Administração estão desaparecendo, tendo em vista a complexidade e o tamanho das organizações modernas, porém as teorias que deram embasamento à ciência administrativa permanecem cada vez mais viva e atuais. Em todas as áreas do conhecimento, seja ela exata, humana ou biológica, é fundamental o estudo investigativo dos primeiros pensadores, bem como suas respectivas teorias e princípios, os estudos destes pensadores são a base estrutural do conhecimento atual. Diariamente gerentes do mundo inteiro estão em suas tarefas de planejamento, organização, comando e controle em suas respectivas empresas, desta forma propondo ações para motivar a equipe, melhorar a produtividade e garantir o fluxo da atividade da empresa. O presente trabalho tem como objetivo fazer uma comparação entre a Administração Científica de Taylor e a Teoria da Administração Clássica de Fayol, onde muitas das técnicas que são apresentadas como modernas formam exatamente uma parte dos pensamentos desses autores. Onde tentamos compreender que as teorias não finalizam um ciclo histórico em si próprias, elas na verdade são complementares e críticas no decorrer dos tempos.
1- ORIGEM
1.1 Administração Científica
No despontar do século XX, o engenheiro Frederick Winslow Taylor, iniciou a chamada Escola da Administração Científica, nos Estados Unidos. Essa escola era formada principalmente por engenheiros, como Henry Gantt, Frank Gilbreth, Harrington Emerson, e outros. Henry Ford costuma ser incluído entre eles pela aplicação dos princípios em seus negócios. A preocupação básica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento de eficiência no nível operacional (dos operários). Daí a ênfase na análise e na divisão do trabalho do operário, uma vez que as tarefas do cargo e o ocupante constituem a unidade fundamental da organização. A abordagem da Administração Científica é de baixo para cima (do operário para o