Teoria Comportamentalista de Skinner
Burrhus Frederic Skinner nasceu em 1904 no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Em 1922 entrou na Hamilton College aonde se graduou em literatura inglesa e línguas românicas, e com essa formação, Skinner decidiu ser escritor. Essa ideia foi abandonada em 1928 quando resolveu fazer o curso de pós-graduação em Psicologia, se inscrevendo no programa de Psicologia Experimental, na Harvard University. Obteve os títulos de Mestrado e Doutorado, em 1930 e 1931, respectivamente. Após o doutoramento, permaneceu em Harvard, até 1936, com um apoio financeiro para fazer pesquisas.
A palavra chave da teoria de Skinner é comportamento. Para ele, a aprendizagem concentra-se na capacidade de estimular ou reprimir comportamentos, desejáveis ou indesejáveis. Na sala de aula, a repetição mecânica deve ser incentivada, pois leva à memorização e assim ao aprendizado. O ensino é obtido quando o que precisa ser ensinado pode ser colocado sob condições de controle e sob comportamentos observáveis. Os comportamentos são obtidos punindo o comportamento não desejado e reforçado ou incentivado o comportamento desejado com um estímulo, repetido até que ele se torne automático. Dessa forma, segundo Skinner, a aprendizagem concentra-se na aquisição de novos comportamentos.
De acordo com a teoria de Skinner, os alunos recebem passivamente o conhecimento do professor. Em sua visão, conhecida como Behaviorismo (Do Inglês Behavior, que significa Comportamento), os comportamentos são obtidos pelo reforço - estímulo do comportamento desejado. O papel do professor é criar ou modificar comportamentos para que o aluno faça aquilo que o professor deseja. É adequada para cursos técnicos, especialistas e treinamentos que visam ensinar conteúdo e tarefas que se apoiam na memorização e fixação dos conhecimentos, ainda hoje muito frequentes na educação.
A compreensão do comportamento humano apoia-se em seu comportamento operante. De acordo com Skinner, o seu