shultz & shultz
A revolução que Watson pretendia não transformou a psicologia de uma hora para a outra, como ele esperava. Levou tempo. Contudo, perto de 1924, pouco mais de uma década depois de ele ter lançado o comportamentalismo, mesmo seu maior oponente, E. B. Titchener, concedeu que o movimento engolfara todo o país. Em 1930, Watson pôde proclamar, com consideráveis razões, que sua vitória fora completa. Embora outras variedades de comporta mentalismo tenham sido propostas — como as de Holt, Weiss e Lashley —, elas serviram para reforçar o movimento de Watson na direção da definição da psicologia como ciência natural totalmente objetiva. Assim, em 1930, o comportamentalismo, em suas várias formas, vencera todas as abordagens anteriores do campo.
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O primeiro estágio da evolução do comportainentalismo, o watsoniano, durou de 1913 a mais ou menos 1930. O segundo, o neocomportamentalismo, pode ser datado de 1930 a 1960; ele incluiu o trabalho de Edward Tolman, Edwin Guthrie, Clark Huli e B. F. Skinner. Nesse período de trinta anos, eles e muitos outros psicólogos experimentais americanos traba lharam para promover o progresso e a consolidação da abordagem comportamentalista na psicologia.
Um ponto de consenso foi o uso de uma base de dados comum, derivada exclusivamente de estudos sobre a aprendizagem animal. Por meio de um grande número de experimentos de aprendizagem por condicionamento e discriminação, os comportamentalistas reuniram enormes quantidades de dados e, de modo geral, concordaram sobre quais eram os dados ou fatos importantes para a psicologia.
Os neocomportamentalistas também concordavam acerca de várias questões relativas aos sistemas que haviam elaborado para explicar os seus dados. O comportamentalismo watsonia no abrangia muitos fatos e descobertas, mas pouca coisa que permitisse a existência de princípios explicativos e preditivos úteis, nem teorias comparáveis às das ciências físicas. Embora tenham formulado sistemas explicativos que