Teoria administrativas
O pensamento administrativo pode ser conceituado como um enfoque específico a um aspecto particular da organização, ou uma forma peculiar de estudá-la, e a organização desses pensamentos são formadores de teorias a serem estudadas pela Teoria Geral da Administração. Para facilitar o estudo, as teorias são agrupadas em Escolas e essas, como definido por Maximiano (2006), são a mesma linha de pensamento ou conjunto de autores que utilizam o mesmo enfoque. Por meio de uma breve revisão teórica do campo, o presente artigo objetiva um estudo introdutório das Teorias Clássicas da Administração, tidas como mecanicistas e racionalistas, contrapondo-as à prática das indústrias criativas, organizações flexíveis que valorizam a criatividade e conhecimento individuais. A abordagem do tema torna-se relevante devido à importância do mesmo para o entendimento das organizações e para construção do pensamento administrativo atual, exigente de profissionais flexíveis e adaptáveis.
2. DESENVOLVIMENTO
Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma variável, omitindo ou desprezando todas as demais. Segundo Garcia e Bronzo (2000) as teorias são propostas de acordo com os contextos históricos em que estão inseridas, enfatizando os problemas mais importantes enfrentados na época em quem foram fundamentadas. A primeira Escola foi a Clássica que abordou a ênfase nas tarefas por Frederick Taylor, Henry Ford e ênfase na estrutura organizacional por Henri Fayol e Max Weber.
As origens dos métodos do Pensamento Administrativo Clássico
As mudanças ocorridas no início do séc XX, em decorrência da Revolução Industrial, exigiram métodos que aumentassem a produtividade fabril e economizassem mão-de-obra evitando desperdícios, ou seja, “a improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência: a Ciência da Administração.” (CHIAVENATO, 2004, p. 43). Faz-se importante nesse contexto, uma retrospecção histórica, uma vez que, já no séc. XVII