Teoria Administrativa Burocrática Organizacional
A administração burocrática foi uma proposta desenvolvida pelo economista alemão Max Weber, nos anos 40, quando se fez necessário criar uma vertente organizacional que buscasse um meio termo entre a fragilidade e parcialidade da Teoria Clássica e das Teorias de Relações Humanas. Trata-se de um momento na economia onde as empresas estavam em pleno crescimento e se tornando cada vez mais complexa a maneira de administrá-las. É uma teoria baseada na estrutura da organização, que atua de forma racional, onde o foco é eliminar possíveis erros e aumentar a eficiência da empresa. Para Weber, trata-se de uma organização eficiente por excelência.
Segundo Weber, o desenvolvimento da economia monetária, onde a moeda faz o papel de racionalizar as transações econômicas; o crescimento quantitativo e qualitativo da sociedade moderna e a superioridade técnica do modelo burocrático são os fatores do desenvolvimento da burocracia.
Esta forma de administração possui estrutura racional, uma vez que os funcionários são pagos para exercer determinada função pré-estabelecida sem que suas emoções façam parte de suas atividades e que estas não interfiram em seu desempenho. O mais importante nesse método é a eficiência em cobrir todas as áreas da empresa para que não haja problemas futuros e prejuízos.
Todo seu desenvolvimento se dá por meio de regulamentos, pautas e normas onde a comunicação se dá por meio formal, já que toda e qualquer informação deverá ser escrita para que seja documentada, evitando possíveis desentendimentos causados por informações desencontradas. Tudo é documentado para que não haja erros e, caso ocorram, saibam onde e quando ocorreram e como solucioná-los. Tais informações documentadas e organizadas servem de base para que as metas estabelecidas sejam alcançadas.
A Teoria Burocrática estabelece que os cargos sejam divididos de forma hierárquica, onde cada funcionário desenvolveria apenas a função que lhe foi