teologia
A solução para os problemas com a pregação rasa descritos na Parte 1 é, na verdade, bastante simples: os pastores precisam a prender a usar a teologia bíblica em suas pregações. Contudo, tal aprendizado exige que comecemos com a pergunta: o que é teologia bíblica?
Teologia Bíblica versus Teologia Sistemática
A teologia bíblica, em contraste com a teologia sistemática, foca no enredo bíblico. A teologia sistemática, embora seja informada pela teologia bíblica, é atemporal. Don Carson argumenta que a teologia bíblica
se coloca mais próxima ao texto do que a teologia sistemática, almeja ser genuinamente sensível no tocante às distinções entre cada corpus e busca conectar os diversos corpora usando as suas próprias categorias. Idealmente, portanto, a teologia bíblica permanece como uma espécie de ponte entre a exegese responsável e a teologia sistemática responsável (ainda que cada uma dessas inevitavelmente influencia as outras duas). [1]
Em outras palavras, a teologia bíblica se limita mais intencionalmente à mensagem do texto ou corpus em consideração. Ela questiona quais temas são mais centrais para os escritores bíblicos em seu contexto histórico e procura discernir a coerência entre esses temas. A teologia bíblica foca no enredo da Escritura – o desdobramento do plano de Deus na história redentiva. Como nós consideraremos mais cuidadosamente na Parte 3, isso significa que nós deveríamos interpretar e então pregar cada texto no contexto de sua relação com todo o enredo da Bíblia.
A teologia sistemática, por outro lado, formula questões ao texto que refletem as questões ou preocupações filosóficas do momento. Os sistemáticos também podem – com um bom propósito – explorar temas que estão implícitos nos escritos bíblicos, mas que não recebem atenção primária no texto bíblico. Além disso, deveria ser evidente que qualquer teologia sistemática digna desse nome é edificada sobre a teologia bíblica.
A ênfase