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Bebês, assim que nascem, usam punho ou dedos para estimular a zona oral. Depois de alguns meses elegem um objeto especial (existe uma relação entre esses conjuntos de fenômenos separados pelo tempo).
Primeira possessão “não-eu”
Há algo mais além da excitação e satisfação oral envolvida. Outras coisas podem ser estudadas, como: natureza do objeto; capacidade de reconhecê-lo como “não-eu”; localização do objeto (fora, dentro, na fronteira); capacidade de criar um objeto; início de um tipo afetuoso de relação de objeto.
Chama de objetos ou fenômenos transicionais a área intermediária de experiência entre o polegar e o ursinho, entre o erotismo oral e a verdadeira relação de objeto, entre a atividade criativa primária e a projeção do que já foi introjetado, entre o desconhecimento primário da dívida e o reconhecimento desta.
Objetos que não fazem parte do corpo do bebê, embora ainda não sejam plenamente reconhecidos como realidade externa.
Se no indivíduo que chegou a diferenciar-se do outro há um mundo externo e um interno, então há também uma área intermediária de experimentação, para a qual contribuem tanto a realidade interna quanto a externa. É um lugar de repouso para o indivíduo empenhado na perpétua tarefa de manter as realidades interna e externa separadas.
Fala da substância da ilusão, que é permitida ao bebê e que , na vida adulta é inerente à arte e a religião, mas que se torna loucura quando se exige demais da credulidade dos outros.
Está interessado na área intermediária entre o subjetivo e o que é objetivamente percebido.
Até certo ponto estes objetos representam o seio, mas não é esse o ponto que está em debate.
Exemplos: chupar parte do lençol junto com os dedos, movimentos bucais acompanhados por sons, balbucios, ruídos anais, primeiras notas musicais e pode-se dizer também o pensar, o fantasiar – tudo isso chamamos de fenômenos transicionais.
De tudo isso pode surgir algo,