O que é a criatividade, afinal? O dicionário a explica de tal forma: “Faculdade ou atributo de quem ou do que é criativo; capacidade de criar coisas novas; espírito inventivo: criatividade artística.” Mas, hoje em dia, o que é novo? Será que todas as novidades podem ser consideradas obras da criatividade? O homem está sempre criando e inovando, levando em conta o contexto social, histórico e cultural que influencia a sua capacidade inventiva. Deste modo, podemos concluir que a criatividade é um processo que resulta na interseção de vários fatores, tais como, as experiências pessoais do indivíduo, o domínio da cultura e a sociedade que o cerca. Essa atividade também engloba vários processos psicológicos, como a percepção dos aspectos da realidade, a memória e a materialização dos objetos da imaginação. Hoje, com toda a tecnologia, o homem tem mais tempo para ser criativo e, também, mais espaço e liberdade de expressão, e tal criatividade é cada vez mais requisitada no dia a dia; seja em casa ou no trabalho, se busca de todas as maneiras novas formas de agir, de pensar e de atuar. A necessidade de criação é encontrada na escola, no ambiente familiar, nas relações sociais, na vida. Mas, na sociedade atual, com todos os avanços tecnológicos e culturais, onde quase tudo já foi criado, como produzir coisas novas? Como ser criativo? A verdade é que, não há uma resposta correta para essa questão, pois a criatividade é algo pessoal e varia de um indivíduo para o outro. Na minha opinião, ser criativo é fazer uso do diferente, o impensável e transforma-lo em algo concreto e perceptível aos sentidos do ser humano. É da nossa natureza negar o estranho, e muitas vezes, bloquea-lo; a criatividade surge quando olhamos com outros olhos, de outra maneira, e aceitamos aquilo que não nos é comum e o tornamos aceitável e possível de ser compreendido.