Levantamento filme O poder e a lei
No primeiro dia de julgamento a promotoria, analisando a gravidade da acusação e a capacidade financeira do acusado, pede a detenção de tal, além da não permissão de sua liberação em caso de pagamento de fiança. O advogado de defesa alega que o estado não pode estabelecer que há risco de fuga, e assim, mesmo com a insistência por parte da promotoria que, com os recursos da família do acusado, a fuga é sempre plausível, juiz chega à conclusão de que é possível estipular uma fiança, essa estabelecida em um milhão de dólares, além da instalação de uma tornozeleira ao acusado, que facilita o acompanhamento de seus passos, reduzindo o risco de fuga.
No segundo dia de julgamento, não se chega à conclusão alguma; o promotor utilizando-se de argumentos falaciosos tenta convencer o júri que o acusado, Louis Roulet foi à casa da vitima como objetivo de estupra-la e mata-la, o advogado de defesa tentando proteger seu cliente, ressalta que a vítima se tratava de uma prostituta, dizendo que ela havia visto nesse jovem, rico, um grande potencial para mudar sua vida, e ainda ressalta: “deixariam o bom senso lhes dizer quem é o verdadeiro predador neste caso”.
No terceiro dia de julgamento, há um embate entre promotoria e advogado de defesa. Com a utilização da testemunha e aproveitamento de seu depoimento. Nesse dia a promotoria tira vantagens, com o apelamento para o lado emocional. Portanto o advogado de defesa também questiona a testemunha, visando provar que sua tese é mais verossímil e plausível, acusando a testemunha de ter parceria com a vítima, e ter como objetivo principal incriminar seu cliente.