Tempo
Estação meteorológica em Criciúma deve auxiliar previsão de eventos extremos, como tornados
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Furacão Catarina deixou mais de 30 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas em 2004Foto: Ulisses Job, março/20004
Ana Paula Cardoso ana.cardoso@diario.com.br Só agora, exatos cinco anos após o Sul de Santa Catarina sofrer com o Furacão Catarina, autoridades começam a pensar em tecnologias e a tomar medidas preventivas para fenômenos meteorológicos.
Nesta semana, reuniões nas cidades de Turvo e Criciúma com técnicos da Epagri deram o passo inicial para a instalação de estações meteorológicas a fim de se antecipar mudanças climáticas repentinas.
De acordo com o climatologista da Epagri de Urussanga, Márcio Sônego, a instalação de uma estação em Criciúma facilitará o acompanhamento do tempo na região e a previsão dos eventos extremos como vendavais, tornados, enchentes, fortes geadas e furacão.
— A estação medirá a temperatura, chuva, vento, umidade do ar, radiação solar, pressão e outros. Serão colocados ainda quatro medidores de chuva e vazão de córrego da água nos morros ao redor de Criciúma — explica Sônego.
Todo o sistema de monitoramento de tempo e clima, que será instalado na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), estará interligado via telefone celular com a central estadual Epagri/Ciram. Os dados também serão enviados para a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Famcri) e colocados à disposição do público, que terá acesso online.
O custo de instalação é de R$ 79 mil, e o custeio de manutenção ficará sob responsabilidade da universidade, que cederá bolsistas e equipamentos complementares para o funcionamento e trabalho com os dados fornecidos.
O presidente da Famcri, Júlio Cezar Colombo, busca parcerias para a compra da estação. Ele acredita que dentro de 20 dias o orçamento do