Temas Transversais

Vídeo-aula 1: As revoluções educacionais Esta aula, com caráter mais histórico, retoma as três revoluções educacionais tão importantes para a compreensão da atual escola brasileira. Isto é feito a partir do autor ESTEVE. Para ele, a primeira revolução se deu em meio às casas de instrução dos faraós egípcios; espaço dedicado à elite no qual a relação professor/a – aluno/a era individualizada. A segunda revolução aconteceu no século XVIII, a partir do decreto que instituiu que a educação deveria ser pública, ou seja, responsabilidade do Estado. O modelo de sala de aula se mantém até os dias atuais: o/a professor/a tem o papel de transmissor, pois detém todo o conhecimento, existem carteiras enfileiradas e várias crianças. É importante salientar que a escola se configura neste momento como um espaço homogeneizado, homogeneizador e, portanto, é um ambiente de exclusão, pois só a freqüentavam os meninos brancos, alinhados e da elite. Essa característica da instituição se mantém atualmente e se articula como um desafio, posto pela terceira revolução; que se caracteriza pelo processo de universalização e democratização da escola. Neste momento, uma das principais questões é como efetivar a inclusão das diferenças no cotidiano escolar.

Vídeo-aula 2: Os caminhos da interdisciplinaridade
Nesta vídeo-aula o professor Ulisses retoma, a partir do autor Edgar Morin, as mudanças nos conceitos de pensamento ocorridas ao longo do tempo. Inicialmente, o pensamento simplificador reduziu o estudo do todo em partes, em disciplinas. Como bem aponta o professor, isso tem um risco, que pôde ser por mim sentido durante minha formação inicial, por exemplo, quando o professor de uma determinada disciplina exigia a leitura semanal de livros inteiros sobre aquela disciplina, sem considerar que nós também participávamos de outras disciplinas tão importantes quanto aquela. Como mostra a figura a seguir, no Ensino Médio existe uma disputa nítida entre os/as próprios/as