Tecnologia de alimentos
Todos os nossos cinco sentidos são importantes e complementares, a utilização de todos eles em conjunto faz com que possamos sentir e interagir com o meio. Mas nesse texto iremos dar ênfase aos sabores que a vida traz e nesse contexto iremos falar do paladar e mais especificamente o que a biotecnologia (um ramo da ciência em grande expansão) tem oferecido de inovador.
Quando se fala em paladar estamos lidando com um órgão em particular “a língua” já que outros componentes como palato, epiglote e faringe apesar de possuírem alguma sensibilidade aos sabores nem se comparam ao da língua e sendo ela tão importante para esse sentido antes de qualquer citação sobre os avanços biotecnológicos no ramo é necessário falar um pouco de sua anatomia e função.
Na língua podemos ver a olho nu, através de um espelho, pequenos pontinhos, esses pontinhos são chamados de papilas linguais e cada uma delas possui um aglomerado de células sensórias que são microscópicas e responsáveis por capitarem informações de sabor dos alimentos (que precisam se encontrar na forma líquida, daí a importância da saliva) e transmitirem, através de terminações nervosas, ao cérebro que o transformam em sensações gustatórias. Essas papilas possuem a função de distinção de sabores primários que são divididos em quatro: salgado, doce, azedo e ácido. A interação desses sabores fara com que surjam outras infinitas possibilidades de gustação.
Todas as papilas podem reconhecer qualquer sabor apesar que a sensibilidade para cada sabor primário é mais intenso em determinadas regiões da língua sendo assim no fundo da língua, as papilas são mais sensíveis a estímulos amargos, nas laterais e no meio da língua, a sensibilidade é maior para os sabores azedos. Um pouco mais a frente são sentidos, com maior intensidade, os sabores salgados, enquanto na ponta da língua é maior a sensibilidade aos doces.
Algumas substâncias que não provocam reação alguma nas papilas linguais são