tecnicismo
Após o Golpe de 64 se inseriu uma nova fase no capitalismo brasileiro. Um capitalismo do tipo adjunto e dependente ao grande capital. O aumento do parque industrial necessitava de mão de obra de qualidade e existia uma demanda crescente da sociedade por mais escolarização.
Com isso a educação vai sendo enfocada e percebida como portadora de desajustes – altos índices de repetência, evasão, baixa oferta – ao passo que o discurso economicista obtém cada vez mais espaço.
A educação necessitava progredir para que não se tornasse um obstáculo à Ideologia do Estado Revolucionário. Porém o discurso que permeou o campo educativo do período trata a educação como fator de produção. Peça fundamental para o desenvolvimento do país. Procurava-se criar um ambiente adequado à racionalização da educação e à implementação de uma tecnologia educacional capaz de responder às exigências do mercado, ao passo que produz a despolitização das práticas de modo conveniente a ideologia da segurança nacional.
A Educação Física, no contexto dos Governos Militares pode ser compreendida a partir de uma perspectiva que se tornou símbolo do período: a ideia de desenvolvimento e segurança.
A Educação Física:
À Educação Física coube a função de cuidar do corpo do trabalhador, ou melhor, da força de trabalho. Surge o discurso que aponta a importância das práticas de atividade física serem incentivadas pelas empresas, a fim de revigorar o trabalhador e aumentar sua rentabilidade.
O esporte foi elemento importante no quadro brasileiro do período e cumpriu além do aprimoramento físico, a tarefa de desviar a atenção do ambiente coercitivo vivido pelo povo durante a ditadura militar.
O professor de Educação Física fica incumbido da