A Técnica Para Heidegger Para Heidegger quando pensamos em técnica não devemos pensar nela como maquinários, deve ser traduzida como forma de produzir e conhecer meios, porém, além disso, deve-se entender uma relação entre o ser e o ente, para a total compreensão sobre como a técnica modifica o ser, mas não o ente. Para a filosofia o ente é sempre um conhecimento fixo, qualquer coisa que tenha natureza abstrata, incorpórea, no entanto, quando falamos do ser, há vários pontos de vista para tal palavra, para ele o ser é a recriação do real, ou seja, o real é o que se pensa sobre ele, é como se víssemos o real com a sua função e não como a sua natureza, e assim, podemos usufruir das possibilidades. Para a essência da técnica moderna os conceitos de Heidegger mostra que o conceito ser é além de alguns conceitos, é uma forma de viver, que nos caracteriza quanto a nossa civilização, ou seja, é o seu agir técnico que determina quem você é, que sempre buscando o domínio sobre o ente. Quando Heidegger nos diz sobre o mundo moderno, ele critica a junção do ser e do ente, pois o ‘’ser’’ deve ser toda a ideia sobre o ente. Quando dizemos que um giz é um giz e não uma massa branca quebradiça estamos juntando ambos, porém, quando usamos esta massa branca como giz e não como outra coisa é usando sua função que ela deixa de ser, então, quando se usa o ser giz é que ele perde o seu ‘’ser giz’’ indo para o nada, porém, essa massa branca pode ser mudada, quando usada para outra função o ente giz continua em seu ser, contudo, o ser giz não existirá. Para a saída do errôneo devemos passar pelo silencio, pois só o silencio é a passagem para esquecermos os vícios desses ‘’vícios da técnica’’ é entrar onde nada está feito, nada está pronto, então, devemos cuidar do ser, sermos pastores e que não nos enganemos em relação as ilusões, sobre quem somos e sobre o que podemos, pois, juntamente com as descobertas que nos lega, repõe-nos na liberdade de decidirmos o que fazer com