TECIDO OSSEO
O crescimento em altura do paciente não é possível pois a epífise já se encontra fundida com a diáfise, o que indica que as placas epifisárias se fecharam. Em uma pessoa em crescimento, a placa epifisária separa a diáfise, corpo de um osso longo, da epífise, extremidades articulares do osso longo. A maturidade óssea pode ser avaliada através dessa placa epifisária, que é responsável pelo crescimento longitudinal dos ossos longos. O grau de fechamento da placa indica a evolução esquelética e reflete a maturidade óssea. Quando as placas epifisárias se fecham, já foi alcançado o crescimento máximo do osso.
O crescimento do osso ocorre em comprimento e em espessura.
O alongamento do osso depende da placa epifisária. Os condrócitos da placa epifisária se pro liferam e participam do processo de formação ossea endocondral, processo por meio do qual moldes cartilaginosos do esqueleto são substituídos por tecido ósseo. A proliferação ocorre no lado epifisário, enquanto a substituição por osso se dá no lado diafisário da placa. A placa epifisária é dividida em quatro zonas. A zona da cartilagem reserva é uma área composta por cartilagem hialina e é responsável pelo crescimento em extensão do osso à medida que o processo de erosão e deposição de tecido ósseo avança, nessa zona os condrócitos estão distribuidos pela matriz e são mitoticamente ativos. A zona de proliferação é caracterizada pela proliferação ativa dos condrócitos que se organizam em fileitras de pilhas de células paralelas ao eixo de crescimento do osso. Essa área é mitoticamente ativa e representa a zona de fuga da cartilagem, um mecanismo que no final determina o alongamento do osso. A zona de maturação e hipertrofia se caracteriza tanto pela apoptose dos condrócitos quanto pela calcificação da matriz que circunda as colunas de condrócitos previamente proliferados. Nessa áera ocorre o amadurecimento dos condrócitos, assim como sua hipertofia e o acumulo de glicogênio no citoplasma. Os condrócitos