Teares de projetil
Estes teares começaram a ser produzidos pela empresa suíça Sulzer nos anos 50. O nome projétil vem da acentuada redução de massa do portatrama de 400g(lançadeira) para 40g(projétil).
A inserção da trama ocorre apenas de um lado da maquina (lado esquerdo) e existe vário projeteis em uso durante o trabalho de tecimento.
No interior do projétil existe uma pequena pinça que prende a ponta da trama que foi apresentada.
O percurso do projétil é orientado por alguns guias metálicos solidários à mesa batente. O pequeno distanciamento entre os sucessivos guias asseguram que o projétil seja sempre guiado por vários deles.
Durante o movimento de batida do pente, os guias recuam se posicionando abaixo dos fios de urdume para dar espaço para a batida do pente
1. Teares de projétil
As maquinas de projétil possuem os portatramas equipados com pinças, dez vezes menores que uma lançadeira, que se movimentam em vôo livre através da cala, guiados por elementos em forma de ranhura.
O pequeno tamanho do portatramas permite obter um curto movimento de vaivém da mesa batente, com uma pequena abertura de cala.
Ao portatramas dá-se nome de projétil porque o mesmo é de um tamanho bastante reduzido desde os anos 50, são comercializadas maquinas de tecer com este principio de inserção. Este sistema tem obtido êxitos notáveis para o tecimento de artigos de grande largura.
Uma vês feito este resumo, convém explicar, como todo detalhe, este principio de tecimento.
A primeira maquina foi desenvolvida pela “Warner & Swasey – Sulzer Weaving Machine”. Externamente, era muito diferente das maquinas da época, os liços eram governados por excêntricos, mergulhados em banho de óleo, os suportes da mesa batente eram muito curtos e sua oscilação também, o portatrama havia reduzido a mínima expressão de medidas e massa (40g). Chamou-se projétil.
A idéia revolucionaria para a época foi correta. Hoje, continua-se construindo este sistema de tecer e com grande aceitação