Gestão do conhecimento

A sociedade tem passado por diversas mudanças com isso acarretando implicações no cenário empresarial. Os papéis atribuídos à escola e à empresa sempre foram bem definidos. À primeira, segundo os especialistas da educação, cabia ensinar, preparar o indivíduo para a fase posterior à escolarização, ou seja, o trabalho. À empresa, por sua vez, reservava-se o papel de executar, de realizar seus objetivos empresariais, utilizando o que os seus profissionais aprendiam na escola.
Talvez, em outro contexto de tempo e espaço, onde as mudanças e a consequente necessidade de adaptação aconteciam de forma mais lenta e sujeitas ao controle e acompanhamento constantes, esses papéis pudessem ser realmente executados nesse formato.
A educação não mais termina quando o aluno se forma na escola tradicional. Na antiga economia, a vida de um indivíduo era dividida em dois períodos: aquele em que ele ia para escola e o posterior a sua formatura, em que ele começava a trabalhar. Agora, espera-se que os trabalhadores construam sua base de conhecimento ao longo da vida. Portanto, a sociedade está passando por profundas e rápidas transformações que implicam em enormes impactos, dentre elas destacamos: as mudanças econômicas, tecnológicas, sociais, culturais, políticas, demográficas e outras. Estas intensas reestruturações estão atingindo as organizações atuais, as estratégias de mercado e da tecnologia da informação, a arte da previsão tem sido bem mais complicada e incerta hoje, qualquer conhecimento já nasce com prazo de validade bem menor do que há algumas décadas.
No cenário empresarial, essa ágil evolução impõe às organizações novos padrões de gestão para a conquista de vantagem competitiva sustentável. Como, por exemplo, a era do conhecimento que exigi de quem atua dentro dessa dinâmica o exercício de uma crescente e qualitativa renovação profissional. Devido a esta imensa competição de mercado, as mudanças no meio empresarial necessitam agregar diferenciais nos seus processos