TDAH: sinais, sintomas e tratamento.
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um dos mais frequentes transtornos neuropsiquiátricos da infância, que acomete cerca de 5,29% das crianças em todo o mundo (POLANCZYK; ROHDE 2007), diagnosticado na infância mais em meninos do que em meninas. Persiste após a adolescência em ate 70% dos casos, com taxa de prevalência na vida adulta estimada entre 2,9% a 4,4% sem diferença de gênero nessa faixa etária (BIEDERMAN; FARAONE, 2005).
Esta patologia se caracteriza por sintomas marcantes de desatenção, hiperatividade, impulsividade e manifestações clínicas, que incluem não somente os sintomas primários (como a impulsividade, hiperatividade motora e verbal e outras ocorrências que envolvem coordenação, equilíbrio e concentração), como também distúrbios associados ou co-morbidades (como a bipolaridade, dislexia entre outras). O TDAH esta entre os diagnósticos da infância melhor validados tanto no ponto de vista clínico quanto neurobiológico.
Pessoas com TDAH apresentam prejuízo sutil, diário e persistente, com grande impacto em sua qualidade de vida e de sua família. Já que tem dificuldade em concluir estudos, maior índice de repetência, expulsões e troca de escolas, além de um rendimento baixo. Envolvem-se mais em acidentes de trânsito e recebem mais multas por avanço de sinal ou excesso de velocidade. Também iniciam sua vida sexual com menos idade, têm maior número de parceiros sem proteção segura ao longo da vida, maior risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis e gravidez não planejada.
A presença de sintomas de TDAH pode variar, sendo observado mais pelos professores e pais, mas é o uso de múltiplas fontes de informação que pode aumentar a precisão diagnóstica. Embora a criança possa apresentar sintomas, a idade de início dos sintomas é por volta dos 7 anos.
E não existe ate a presente data, exame complementar que confirme o diagnóstico de TDAH. Estes são indicados apenas para exclusão de