Transtorno de Déficit de atenção e hiperatividade TDAH
O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) consiste de um padrão persistente de desatenção e/ou comportamento hiperativo e impulsivo que é mais grave do que esperado em crianças de idade e nível de desenvolvimento. Para satisfazer os critérios diagnósticos, alguns sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos, ainda que muitas crianças não sejam diagnosticadas antes dessa idade, quando seus comportamentos causam problemas na escola e em outros lugares. Para satisfazer os critérios diagnósticos para TDAH, deve haver prejuízo por desatenção ou hiperatividade em pelo menos duas situações e este interferir no funcionamento adequado ao desenvolvimento social, acadêmico e em atividades extracurriculares. O transtorno não deve ocorrer no curso de transtorno global do desenvolvimento, esquizofrenia ou outro transtorno psicótico e não deve ser mais bem explicado por outro transtorno mental.
Ao contrário do que se pensava o TDAH não é superado na adolescência. Os sintomas, em alguns casos parecem ser minimizados nesta fase pelo fato de algumas pessoas desenvolverem estratégias para lidar com essa condição, e dessa maneira acabam por atenuar os sintomas. Porém, cerca de 65% das crianças diagnosticadas como portadoras do Transtorno, continuam com os sintomas ao atingirem a idade adulta. Essa condição foi identificada na literatura durante muitos anos sob uma variedade de termos. No inicio da década de 1900, crianças impulsivas, desinibidas e hiperativas eram agrupadas sob o rótulo de síndrome hiperativa. Na década de 1960, um grupo heterogêneo de crianças com má coordenação, incapacidades de aprendizagem e labilidade emocional, mas sem dano neurológico específico, mas sem dano cerebral mínimo. Desde então, outras hipóteses foram propostas para explicar a origem do transtorno, tais como uma condição de base genética envolvendo excitação anormal e capacidade insatisfatória de modular emoções. Em princípio,