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A Osteoporose é definida pela Organização Mundial de Saúde como uma doença metabólica sistêmica caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo com consequente aumento da fragilidade do osso e da susceptibilidade a fraturas. (CAMPOS et al., 2003)
Porém, a aplicação desta definição clássica a população infantil-juvenil é controversa, já que não existe informação suficiente que confirme que, tal como nos adultos o valor de Densidade Mineral Óssea (DMO) prediz um aumento do risco de fratura nos indivíduos em crescimento. (COSTA et al., 2009)
A osteoporose progressivamente passou a constituir tema de interesse pediátrico. Em algumas crianças e adolescentes a osteoporose pode ser constatada, geralmente, como complicação de doenças crônicas ou de seus tratamentos. (CAMPOS et al., 2004)
É durante a infância que ocorre o maior período de formação óssea, com dois picos de aceleração: nos dois primeiros anos de vida e durante a adolescência, sendo o valor máximo verificado aos 25 anos. (CAMACHO et al., 2010) Na população pediátrica o osso cresce em comprimento, largura, espessura da cortical, massa óssea total e densidade óssea, sendo que aos 18 anos ter-se-á adquirido cerca de 90% do pico de massa óssea. (COSTA et al., 2009)
A osteoporose nas crianças pode-se classificar em primaria e secundaria. No primeiro caso, surgem anormalidades intrínsecas ao osso de causa genética. Na osteoporose secundaria existe uma condição subjacente (médica e/ou associada ao tratamento) que predispõem a alteração no desenvolvimento na infância. (CAMACHO et al., 2010) É geralmente assintomática, sendo o principal sinal clinico a fratura óssea após pequenos impactos que poderá originar dor, deformidade ou contratura muscular de acordo com a lesão. (COSTA et al., 2009) Sendo o cálcio um dos principais componentes do tecido mineral ósseo, este é essencial para uma adequada formação óssea e, considerando que a vitamina D desempenha