Caminhos do Resíduos Sólidos na Construção
RELATÓRIO DA PALESTRA “OS CAMINHOS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO ’’ MINISTRADA PELO PROFESSOR FRANCISCO GABRIEL APRESENTADA NO II RECONCITEC
Cruz das Almas
26/10/2012
Gabriela Alves dos Santos
A atividade da construção civil gera a parcela predominante da massa total dos resíduos sólidos urbanos produzidos nas cidades. Essa parcela representa mais que o dobro dos resíduos domésticos, tendo cerca de 61% dos resíduos vindo de construções e demolições, 28% de resíduos domésticos e 11% de outras origens. Onde, esses 61% vem de obras de construção, reformas e demolições, geralmente realizadas pelos próprios usuários dos imóveis, que anteriormente foram pagos como matéria-prima, causando uma grande perca de dinheiro. Pois precisamos comprar blocos e tijolos para fazer a construção e muitas vezes por falta de um monitoramento, se colocar uma janela, uma porta, no lugar errado, quebram toda a parede para fazê-la novamente. O que muita gente não percebe é que essa parede quebrada é igual a dinheiro jogado fora, pois todos aqueles blocos, argamassa, cimento não é reutilizado causando certo prejuízo, sem falar, que o destino final desse lixo muitas vezes são ruas, lixões... Trazendo para a população um retorno de poluição do ar, poluição da água, poluição do solo e poluição visual. E que um dos grandes problemas ambientais causados por esses resíduos é a saturação de espaços disponíveis nas cidades para descarte desses materiais, uma vez que eles correspondem a mais de 50% dos resíduos sólidos urbanos em cidades de médio e grande porte no Brasil. Em construções é preciso solucionar os impactos ambientais que a obra vai ocasionar, como movimento da terra, resíduos da construção, emissão de carbono, resíduos gerados pelos moradores, e assim, buscar eficiência na utilização de todos os recursos.
O poder público municipal deve exercer um papel