Baterias de chumbo-ácido
O uso mais comum são os carros e outros veículos, mas mesmo dentro da área de informática elas são muito usadas nos nobreaks e em outros dispositivos onde o peso não é um grande problema. Neste caso, temos sempre baterias seladas, que não precisam de manutenção.
Dentro da bateria ocorre uma reação controlada, onde o ácido sulfúrico lentamente corrói as placas de chumbo, gerando sulfato de chumbo, água e elétrons livres como subproduto. É daí que surge a eletricidade fornecida pela bateria. Quando a bateria é carregada, os elétrons são devolvidos, fazendo com que o sulfato de chumbo e a água transformem-se novamente em chumbo e ácido sulfúrico, devolvendo a bateria a seu estado original.
Cada uma das células de uma bateria de chumbo ácido provê 2.1 volts. Para atingir os 12V, é preciso juntar 6 células. Na verdade, a tensão da bateria oscila entre 12.8V (quando completamente carregada) e 11.8V (quando descarregada). Existem também baterias menores (como as usadas em luzes de emergência), que possuem apenas 3 células e, consequentemente, fornecem apenas 6V.
As baterias de chumbo ácido são o tipo menos eficiente de bateria, com a pior relação peso/energia, mas em compensação é a tecnologia mais barata, já que o chumbo é um dos metais mais baratos, o processo de fabricação é simples e a maior parte da matéria prima é obtida através da reciclagem de baterias usadas. Outro ponto positivo é que elas são bastante duráveis e não possuem efeito memória, resistindo a um número muito grande de ciclos de carga e descarga.
Por estranho que possa parecer, baterias de chumbo