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CHOCOLATES GAROTO S.A.

Garoto – Primeiros tempos

A Chocolates Garoto foi fundada em 1929, pelo imigrante alemão Henrique Meyerfreund. Atraído pelas possibilidades do Brasil frente à Europa destruída após a Primeira Guerra, o jovem Henrique, então com apenas 20 anos, chegou ao Espírito Santo em 1921, e começou a trabalhar na região de Pancas, como auxiliar de um agrimensor francês que conhecera no navio em que viajou.

Um ano depois, porém, contraiu malária e foi internado na Santa Casa de Misericórdia de Vitória. Durante o período em que esteve doente, foi ajudado por um outro alemão, Wilhen Meyer que, curioso pela semelhança entre os sobrenomes, sensibilizou-se com a situação do rapaz.

Ao sair do hospital, Henrique empregou-se na Torrefação Teutonia, de propriedade de Meyer em Caratoira. Durante algum tempo trabalhando na torrefação, percebeu que em todo o Espírito Santo só existia uma única fábrica de balas e doces e, em 1925, planejou abrir uma nova fábrica de balas. Comprou máquinas de segunda mão na Alemanha e, dois anos depois, já produzia as balas “Aymorés” em Jucutuquara.

Mas Henrique Meyerfreund teve grandes problemas técnicos, além da contestação do nome que havia adotado por uma já então tradicional fabricante de biscoitos. Por isso, decidiu interromper o negócio e viajou à Alemanha, em busca de capacitação técnica.

De volta em 1929, arrendou e adaptou um velho balcão na Prainha, em Vila Velha e reiniciou seu empreendimento, agora sob novas – e bem mais sólidas – bases. Em 16 de agosto daquele ano, a H. Meyerfreund & Cia. começou a produzir as primeiras balas de açúcar. As balas logo receberam o nome “Garoto”, uma referência aos meninos que vendiam os doces em tabuleiros nos pontos de bonde de Vila Velha. Nos anos seguintes, as apreciadas balas podiam também ser encontradas nas casas comerciais da cidade e do interior.

A Vez do Chocolate

Em 1934, Henrique