Taylorismo
Pós-fordismo ou neofordismo? Ensaio e reflexões sobre a realidade no mundo do trabalho.
Linderson Pedro da Silva Filho (Faculdade Maurício de Nassau) Linderson pedro@uol.com.br
Resumo:No mundo em geral, e principalmente a partir da década de 1970, as pessoas apregoam o declínio do modo fordista de produção e a sua substituição pelo chamado pós-fordismo, que prega uma ruptura radical com aquele sistema através de novos métodos de produção e mudanças nas relações entre os trabalhadores e patrões. Outras correntes defendem que não houve uma ruptura do modo fordista, mas uma adaptação às novas demandas sociais, políticas e econômicas desta época, que foi denominada de neofordismo. Destacando-se três argumentos para a existência desta concepção: a idealização do fordismo no Japão, o forte controle existente até hoje nas organizações e a constatação da existência do fordismo na nossa época.
Conclui-se que o estudo sobre o fordismo, inclusive aquele que existe ainda hoje, não findou ainda, quanto mais sobre o suposto paradigma do pós-fordismo. A percepção é que fordismo, neofordismo e pós-fordismo são modelos que andam juntos e não se separarão por muito tempo.
Palavras-chave: Fordismo; Pós-fordismo; Neofordismo
1.Introdução
Há uma discussão pulsante sobre o mercado de trabalho no mundo e suas metamorfoses, principalmente as transformações socorridas nos últimos trinta anos.
Estas transformações estão alterando as relações entre trabalhadores e patrões e o mundo em geral, principalmente após a assunção do suposto paradigma do pósfordismo, que veio opor-se ao paradigma vigente do modo fordista de gestão e produção. Serão discutidas algumas teorias muito importantes relacionadas ao mundo do trabalho e se houve ou não o declínio do modo fordista de produção. A próxima seção abordará a sistemática do fordismo e suas implicações; na subseqüente, haverá o debate sobre o pós-fordismo e as