Taylorismo
A partir dessa concepção, o Taylorismo, o trabalho industrial foi fragmentado, pois cada trabalhador passou a exercer uma atividade específica no sistema industrial. A organização foi hierarquizada e sistematizada, e o tempo de produção passou a ser cronometrado. Como pode ser observado no filme clássico “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, o trabalhador passa a efetuar movimentos repetitivos e bem elementares, com o ritmo imposto pelas máquinas, e por quem as comandava. Seus supervisores diretos cronometravam seus movimentos e observavam quais os trabalhadores que otimizavam o próprio tempo, e portanto a produção.
Prêmios eram dados aos trabalhadores com melhor tempo/desempenho. Essa competição promovida pelos gerentes fez com que a velocidade da produção aumentasse cada vez mais.
Após sua criação, o método foi bastante difundido entre a classe empresarial, especialmente na produção têxtil. Se por um lado sua implantação representava um grande sucesso para os donos dos meios de produção, por outro, não agradou os representantes dos trabalhadores (sindicatos), considerando que a racionalização gera a exploração do proletário. As ideias tayloristas propunha ainda alterações na organização estrutural dentro das indústrias têxteis, para dinamizar ao máximo o processo capitalista de produção, que visa diminuir custos, aumentar lucros e acumular capital.
Sendo assim, o taylorismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho, sendo que o conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do gerente, que também fiscalizava o tempo destinado a