Tatuagem
Primeiros registros
• Tudo indica que a prática de marcar o corpo é tão antiga quanto a própria humanidade. Mas, como é impossível encontrar corpos de eras tão remotas com a pele preservada, temos de nos basear em amostras mais recentes. É o caso de múmias egípcias do sexo feminino, como a de Amunet, que teria vivido entre 2160 e 1994
a.C. e apresenta traços e pontos inscritos na região abdominal indício de que a tatuagem, no Egito Antigo, poderia ter relação com cultos à fertilidade. Um registro bem mais antigo foi detectado no famoso Homem do Gelo, múmia com cerca de 5 300 anos descoberta em 1991, nos Alpes. As linhas azuis em seu corpo podem ser o mais antigo vestígio de tatuagem já encontrado. A prática se difundiu por todos os continentes, com diferentes finalidades: rituais religiosos, identificação de grupos sociais, marcação de prisioneiros e escravos (como a tatuagem era usada pelo Império Romano), ornamentação e até mesmo camuflagem.
Dias de Hoje
• Nos dias de hoje, a tatuagem já não exerce mais um papel “marginal” e símbolo de rebeldia, que eram as formas como era vista antes. Ela cada vez mais está sendo aceita pela sociedade independente de sua classe e raça, ou seja, o preconceito é bem menor em relação há décadas anteriores, elas se tornaram um “acessório de beleza”. Motivações íntimas, delicadas e suaves também incorporaram o mundo das tatuagens. Homens e mulheres jovens e de mais idade hoje também tatuam seus corpos. Ela deixou de ser um item exclusivo de uma cultura jovem para tornar-se uma via de expressão da subjetividade.
Curiosidades
• Sabe-se que a arte milenar das tatuagens invadiu também o interior das penitenciárias do mundo inteiro, o que chamou a atenção de estudiosos, ocorrendo novas pesquisas, novos estudos, os quais continuam sendo realizados visando à análise de determinadas marcas que são feitas no interior das prisões. Para o profissional da área de segurança