Sócrates e Música

Universidade Estácio de Sá
Curso de Psicologia
Filosofia
2014.2

SÓCRATES E MÚSICA
Tayná Monteiro Félix

Rio de Janeiro
08 de outubro de 2014
Sócrates em sua época observou o poder que a música exerce na sociedade, na vida das pessoas e no quanto isso pode afetar tudo o que conhecemos. Para ele a música é tão poderosa que pode tornar-se perigosa e ameaçadora como uma arma.
Abaixo, estão detalhados alguns dos motivos na concepção socrática que fundamentam essa afirmação e esse ponto de vista, apresentados no texto “Algum lugar entre fitas de cabelo e arco-íris”: como até a canção mais curta pode mudar o mundo de Anne Torkelson (In: DUNN, George A.; MICHAUD, Nicolas. Jogos Vorazes e a Filosofia, Rio de Janeiro: Beste Seller, 139-149):

Música nos condiciona a amar ou odiar certas ideias ou comportamentos

Música / Mousike treina a alma.

Deve-se existir apenas músicas que imitem as emoções de pessoas de boa índole e caráter forte.

Música boa é aquela que se assemelha ao bom caráter.

Música boa forja a alma.

Música ruim é aquela que se assemelha ao mau caráter.

Música ruim corrompe a alma.

Música ruim é grosseira, tem ritmo pobre, não possui harmonia, transmite histórias ruins ou falsas.

Músicas que possuem efeitos nocivos no caráter moral devem ser banidas da sociedade.

Portanto, de acordo com Sócrates, devemos selecionar com cuidado as músicas que escutamos e as músicas as quais a sociedade tem acesso. Sendo terminantemente proibidas as músicas cujas composições possam de alguma maneira influenciar negativamente nosso comportamento, nosso caráter, nossa moral e que possam nos induzir a atitudes não corretas e pensamentos impuros.

Sócrates acredita que uma sociedade ideal é aquela que não permite que essas músicas corruptas e impuras existam nela, apenas aquelas que nos impulsionam a boas atitudes, bons pensamentos e que nos motiva. Nessa sociedade ideal, as músicas necessitam ser moldadas para o público, selecionadas assim como um