A republica platao livros 1,2e3

Introdução A República de Platão é um dos seus mais conhecidos trabalhos na filosofia. Como os outros tantos livros antigos, essa obra não tem data de publicação. Alguns estudiosos estimam que tenha sido escrita em meados de 370 a.C, período em que Atenas estava em declínio. A principal intenção da obra de Platão é determinar uma definição do que constitui a Justiça em uma cidade ideal. Esta cidade ideal é dividida em três classes, os governantes Assim todo o diálogo inicia-se com uma pergunta: “o que é a Justiça?”.

Livro I Os principais personagens do livro I do livro A República de Platão, são Sócrates (Principal figura faz papel de pivô, na boca do qual Platão coloca seu pensamento), Glauco (irmão mais velho de Platão), Polemarco (filho mais velho de Céfalo). Céfalo (Homem justo segundo perspectiva financeira. Pai de Polemarco, era meteco. É ele quem convida Sócrates a vir com freqüência em sua casa para debater com seus filhos). Trasímaco (é um famoso sofista. Especialista na dialética irrita-se com a ironia de Sócrates no início da discussão sobre a justiça). A seguir falaremos de suas respectivas concepções de justiça. Para Céfalo, justiça é dizer a verdade e restituir o que se deve/tomou. Define justiça como os mais velhos da sua época a definiam. Afirma que ser rico ajuda o indivíduo a ser justo. Para Polemarco, justiça significa dar a cada um o que é devido. Segundo ele, a justiça tinha serventia apenas quando questões envolviam acordos monetários. Trasímaco afirma que justiça é o interesse do mais forte, “a conveniência dos mais poderosos”. Uma vez estabelecidas as leis, os governantes proclamam justo para seus súditos o que convém a estes e punem os transgressores como violadores da lei e da justiça. Esta era a justiça segundo os sofistas. Segundo Sócrates, a justiça é virtude e sabedoria. Traz consigo a concórdia e a amizade. A definição de justiça ocupará ainda os livros II e III. Sócrates alarga o