Sócrates e a Música
Curso de Psicologia
Filosofia
2014.2
Sócrates e a Música
Ana Carolina Coura Nolasco
Niterói
03/10/2014
Sócrates acredita que a boa música pode forjar a alma, tornando-a mais nobre e justa, enquanto que a música ruim faz o oposto. Sócrates explica que a música ruim é grosseira, tem ritmo pobre, não possui harmonia, transmite histórias ruins ou falsas. Em resumo: música ruim se assemelha ao mau caráter. Mas a boa música imita o bom caráter, nós devemos nos permitir apenas músicas que representem virtudes positivas como moderação e coragem.
Até hoje, muitas pessoas têm a mesma preocupação de Sócrates quanto a influencia da música e da arte na mente dos jovens. Entretanto, por outro lado, algumas pessoas temem a forma pela qual outros aspectos da história poderiam afetar a alma dos leitores, devido a este tipo de preocupação, Sócrates propôs que os governantes de sua sociedade ideal deveriam monitorar de perto os tipos de música disponíveis aos jovens e ponderar sobre seus possíveis efeitos benéficos ou prejudiciais.
A música expressa às emoções da vida em suas melodias, harmonias e ritmos. Pense na trilha sonora de um filme, quando assistimos sempre escutamos musicas quando algo importante ou assustador vai acontecer. Sócrates quer apenas a música que imite as emoções de pessoas de caráter forte, como um soldado destemido na batalha, uma pessoa que enfrenta infortúnios com coragem e autocontrole ou alguém que aja de modo compreensivo em vez de arrogante.
Sócrates explica que o efeito de forjar a alma e formar o caráter não acontece da noite para o dia. ou seja, uma música ruim no Ipod não vai estragar seu caráter de imediato, é algo que ocorre de modo lento e sutil e tem inicio na infância. As pessoas educadas nos tipos de músicas mais adequados à sociedade ideal terão as emoções treinadas para sentir o que há de bom e mau nas coisas antes mesmo de serem capazes de