Em seu livro “O que é Ética” da coleção “Primeiros Passos”, Valls faz uma apresentação do que significa a ética desde a sua antiguidade na Grécia até os dias de hoje. Ele afirma que existe algo que tem que ser levado em consideração no ramo da ética, que é a mudança dos costumes; o que antes era considerado errado pode ser aceito hoje e vice-versa. Dessa forma, ficamos admirados com algumas coisas do passado, pois olhamos para trás com os nossos olhos modernos, não levando em consideração os valores da época. Considerando que os costumes e valores variam surge a dúvida se há algum princípio ético supremo, que esteja presente em toda a história da humanidade. O autor chega afirma que se olharmos mais afundo para os costumes de antigamente, serão descobertos alguns valores considerados de grande importância, como a linhagem, as alianças política-militares, etc. Porém com o capitalismo isso entra em “crise”, já que nessa forma de organização do Estado o homem consegue o que quer com a força de seu trabalho, ele enriquece e empobrece não importando muito sua linhagem. Mas não teria então, entrando no campo da religiosidade, o cristianismo trazido uma ética suprema? Platão e Aristóteles são estudados para se ter noção de como eram os problemas éticos no tempo de 500 a.C. e 300 a.C. Platão buscava a felicidade, mas não deve ser compreendido como alguém só ligava para os prazeres, ele se preocupava em achar o Sumo Bem, pois ele acreditava numa vida após a morte. O homem tem deveria ter a ideia do bem e uma vida virtuosa. Virtude para Platão é a purificação, o homem se desprender de seu corpo para comtemplar o imutável e o eterno. Essa é a definição do Sumo Bem. Aristóteles diferentemente de Platão acredita que, por o homem ser um ser complexo, há uma variedade de bens. O homem precisa de certo conjunto de bens para a felicidade, tendo seu ser no viver, no sentir e na razão. A razão é o diferencial do homem e precisa vir acompanhada da virtude. A ética aristotélica é