DTM, placas estabilizadoras
As disfunções temporomandibulares (DTMs.) são cada vez mais frequentes hoje, devido ao estresse da vida moderna, combinado ao acentuado grau de mal oclusão decorrente da evolução do ser humano, que ingere uma dieta mais pastosa, não promovendo desta forma, o desenvolvimento adequado do Sistema Estomatognático (PÁDUA et al., 1998).
Uma oclusão funcional é entendida como todo e qualquer contato estático entre um e vários dentes superiores e inferiores. Em condições normais existe determinada distância vertical de 2 a 3 mm em média entre as arcadas dentárias, com a mandíbula na posição de repouso. Esta é influenciada por fatores como postura corporal, posição da cabeça, posição durante o sono e desvios articulares ou da musculatura (MATOS, 2009).
Quando a ATM não está em harmonia, vários problemas bucais podem ocorrer, causando assim a DTM considerado um mal que atinge grande parte da população, em especial mulheres em torno dos 40 anos, e estão relacionadas com fatores oclusais, distúrbios funcionais do sistema mastigatório, bem como o estresse (MATOS, 2009).
O termo disfunção temporomandibular (DTM) tem sido definido como um termo coletivo que engloba alguns problemas clínicos relacionados à musculatura mastigatória, articulação temporomandibular (ATM) ou ambas (PORTERO et al., 2009).
A placa de estabilização (miorrelaxante) pode ser também chamada de placa de relaxamento muscular ou miorrelaxante devido ao fato de, na maioria das vezes, seu uso ser primariamente para reduzir a dor muscular. A denominação depende do objetivo principal do tratamento. Quando o paciente não apresenta estabilidade oclusal devido a desgastes dentários deletérios, perda da anatomia oclusal ou falta de dentes, o intuito principal da terapia é restabelecer essa estabilidade e, portanto, denomina-se placa de estabilização. Porém, se o paciente já possui estabilidade oclusal e o objetivo principal for o relaxamento e melhora da fisiologia muscular, denomina-se placa