Gattaca sintese ética
No filme, há um jovem chamado Vicent, que foi concebido naturalmente, sendo chamado “filho do amor”. Ao nascer, seu patrimônio genético é de imediato mostrado aos seus pais: suscetibilidade a doenças cardíacas, visão fraca, previsão de vida até 30 anos. As empresas, munidas de sua identidade genética o consideram “inválido” e não o aceitam para altos cargos, apenas para funções menos privilegiadas. Aí vem a questão ética: Será que nosso código genético, nossas fraquezas, deficiências, podem ficar expostas a todos? Será comum fazer de todas as pessoas “perfeitas”?
No filme, Vicent encontra uma pessoa que lhe apresenta a Jerome, um rapaz do grupo dos “validos” que sofreu um acidente e ficou paraplégico. Ele utiliza dos dados de Jerome para realizar seu sonho de entrar na corporação na qual não lhe aceitam por ser “inválido”.
A verdade é há uma corrida atrás de desvendar os mistérios da complexa molécula de DNA que envolve cada vez mais pessoas no mundo inteiro. Pessoas que correm atrás da cura para o câncer e outras doenças que possuem bases genéticas. Mas até onde isso não afetará a sociedade como um todo? O total entendimento do código genético poderá ajudar a milhões de pessoas que sofrem dessas doenças, mas não seria ético excluí-las por causa de seus problemas. O que assusta é o fato de interferir no curso