SÍNTESE DO ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO
Resumo
Objetivo – Este experimento teve como objetivo sintetizar o ácido acetilsalicílico, popularmente conhecido como aspirina. Métodos – Foi realizado em laboratório o processo de acetilação que consiste na esterificação da função fenol do ácido salicílico com o anidrido acético, em presença de gotas de ácido sulfúrico. Resultados – O rendimento obtido foi de 60,5%, não se obteve um valor mais próximo de 100%, devido às perdas durante o aquecimento e a filtração, assim como a transferência dos reagentes.
Palavras chaves: Síntese do AAS; Ácido acetilsalicílico; Aspirina; Anidrido Acético
INTRODUÇÃO
Reproduzir em laboratório aquilo que a Natureza produz ou criar aquilo que não existe na Natureza é sintetizar. As sínteses laboratoriais procuram a obtenção de novos produtos com as suas propriedades mais acentuadas, mais concentradas do que as existentes na Natureza ou compostos com propriedades inexistentes nos produtos naturais ou ainda produtos em quantidades superiores àquelas que são possíveis extrair de fontes naturais. Podemos, portanto, afirmar que a síntese está presente em toda a nossa vida, pois revolucionou o mundo ao permitir a produção em massa de compostos muito mais potentes dos que estão presentes na Natureza.
(Apostila das práticas de química orgânica. Profa. Dra. Silvia Carla Haither Goós. Universidade Paulista de Campinas.)
A aspirina (ácido acetilsalicílico, de nome sistemático ácido 2-acetoxibenzóico) é uma droga da família dos salicilatos com propriedades analgésica, antipirética, anti-inflamatória e antiplaquetária. É, em estado puro, um pó de cristalino branco ou cristais incolores, pouco solúvel na água e no éter e facilmente solúvel no álcool.¹
A origem do nome Aspirina: o “A” vem de acetil; “Spir” se refere a Spiraea ulmária (planta que fornece o ácido salicílico) e o “in” era um sufixo utilizado na época.¹
Na década de 1830, os químicos alemães purificaram o princípio ativo da casca