AREAS DE RISCO
Áreas de risco são regiões onde é recomendada a não construção de casas ou instalações, pois são muito expostas a desastres naturais, como desabamentos e inundações. Essas regiões vem crescendo constantemente nos últimos 10 anos, principalmente devido à própria ação humana. No Brasil, vêm sendo realizados vários projetos no sentido de reestruturação de algumas áreas, conscientização da população, etc.
As principais áreas de risco são aquelas sob encostas de morros inclinados ou à beira de rios. Existem vários serviços de assistência a população em casos de emergência. A principal instituição responsável pelo monitoramento das áreas de risco é a Defesa Civil.
Na prevenção aos desastres naturais, inúmeras medidas podem ser adotadas. Englobam-se em dois grandes grupos: o das medidas estruturais e o das não estruturais. As de maior eficiência, sem dúvida, estão no primeiro grupo, entretanto, a maioria inviabilizada pelo seu alto custo, já que traduzem-se na execução de obras complexas e que exigem alta tecnologia. A tecnologia está disponível no Estado de São Paulo, existindo porém, a barreira dos recursos financeiros. Desmatamentos, retirada e uso intensivo de materiais minerais, mudanças de cursos d’ água, ocupação de várzeas e encostas, queimadas, produção e deposição inadequada de lixo, poluição atmosférica, aplicação de agrotóxicos, explosão de artefatos nucleares estão entre as intervenções humanas sobre o planeta.
Portanto, à ação da natureza juntaram-se causas artificiais geradas pela ocupação desordenada do solo, pela pobreza social, pela deseducação e pelos muitos efeitos colaterais do chamado progresso. O grande número de acidentes naturais e os danos por eles provocados forçaram os organismos internacionais a estimularem o estabelecimento de medidas com o objetivo de minimizar as consequências sociais e econômicas causadas pelos aludidos eventos. Assim, a ONU (Organização das Nações Unidas), em Assembléia