Síntese de O banquete de Platão

O Banquete ou “Symposion” é uma obra Platônica que se trata mais propriamente de uma narração do que um diálogo. Isso pode ser notado por meio da narrativa que Apolodoro realiza, relatando o que Aristodemo disse acerca do banquete de Agáton. Este, que é um poeta trágico de grande mérito ofereceu aos seus amigos mai s íntimos um banquete em comemoração a um de seus triunfos teatrais. Esse banquete aconteceu no dia seguinte ao de uma grande festa e, dentre os que estavam presentes no destacam-se: Aristodemo, discípulo e amigo de Sócrates; o jovem retórico Fedro, que era discípulo do grande sofista Elisiade Élis; Pausânias, rico e corrupto ateniense: o pedante Erixímaco, filho de Ecumero e médico tal como seu pai; Aristófanes, comediante que ridicularizava Sócrates e o estouvado, rico, belo e elegante Alcebíades, político que com seus prós e contras tinha a aprovação e simpatia da massa ateniense. Também, por fim, o irônico Sócrates, que buscava sempre conduzir a conversa rumo às discussões filosóficas.
Brevemente descrevo os acontecimentos introdutórios que culminará nos discursos dos convivas. E posteriormente explicitaremos os principais discursos realizados no banquete. Ao todo o “Banquete” é composto por sete discursos. Fedro inicia o discurso e logo após Pausânias, Erixímaco, Aristófanes, Agáton, Sócrates e Alcebíades também fazem seus discursos. Este último faz um discurso a Sócrates e os demais discursam sobre Eros, deis do amor.
O banquete inicia-se com um breve diálogo onde Apolodoro relata que fora interpelado por um de seus amigos (Gláucon) acerca dos discursos realizados na reunião de Agáton. Apolodoro dirigia-se de sua casa em Falera, uma cidade perto de Atenas, rumo a Atenas. Esse seu amigo tinha interesse em saber da fala de Sócrates, Alcebíades e dos demais no banquete de Agáton, pois segundo ele, Fênix, filho de Filipe, não soube lhe relatar claramente o que ouviu dos convivas. E, devido Apolodoro ter a fama de ter sido um discípulo de Sócrates