O Banquete
Estudo dirigido
1 – Seguindo a linha de pensamento dualista de Platão, o amor sensível deve ser submetido ao amor inteligível. O filósofo demonstra isso em O Banquete através da admiração da beleza do corpo (própria da juventude) e a beleza da alma (própria de Eros adulto e amadurecido) através desse raciocínio disserte sobre o “amor platônico”.
R: Platão deixa entrever em O Banquete, que Eros deve ser pensado em termos relacionais, não em termos absolutos. Não se deve compreender o amor como absoluto, mas como relativo, pois é amor de alguma coisa. O amor estabelece relação entre quem ama e aquele que é amado, assim como a opinião certa medeia à sabedoria e ignorância.
No texto, Platão retira de Eros (Amor) a condição de deus, e transforma-o em um selo, um intermediário entre os deuses e os mortais (o amor como ligação). Segundo relatos do texto de Platão e de alguns de seus companheiros, o amor é um dos maiores bens do homem (junto com inteligência e a sabedoria); não é nem bom nem mal em si mesmo, como prática. No diálogo, existe também uma explicação e a naturalização do amor bissexual e do amor homossexual. Platão relaciona o amor com a verdade, pois quando se ama não é somente exercer o poder sobre alguém ou demonstrar força, mas trata-se de saber ser correspondido, ou seja, trata-se da verdade.
O conceito de amor para Platão em O Banquete é irracional e explicado pela natureza.
2 – Livres de preconceitos com relação à homossexualidade para os gregos os outros povos; aos quais pejorativamente chamavam de bárbaros, tinham receio da subversão que esse tipo de amor poderia causar. Lendo o discurso de Pausânias, estabeleça uma justificativa para a afirmação anterior.
R: Quando Pausânias presume que não interessa aos governadores que se desenvolvam noções elevadas ou vínculos de amizade e comunidade entre os seus governados, pois são precisamente esses os frutos do amor. Conclui que, onde a prática é a de uma condenação sumária do amor, esse costume se