Dus Scoto
A história sempre nos mostra e também nos dá sinais claros de que de tempos em tempos, o Senhor nos presenteia com verdadeiros luzeiros, que trazem, não só para a Igreja, como para toda a humanidade, um conjunto de ideias e definições que mudam, definitivamente suas vidas e suas convicções.
Hoje apresentamos o franciscano, beato João Duns Scoto, dotado de uma inteligência brilhante inclinada a especulação, que lhe valeu o título de "doutor sutil".
No ano de 1265, mais precisamente no final do ano, nasceu João Scoto no pequeno povoado chamado Duns, próximo de Edimburgo na Escócia. O inverno era bastante rigoroso e eram necessários muitos agasalhos de lã e muita lenha para aquecer os cômodos da casa simples dos Scotos.
Seus pais eram católicos fervorosos e devotíssimos da Ssma. Virgem Maria, por certo foi de seus pais, que o pequeno João levou para o resto de sua vida, o amor incondicional pela Mãe do Senhor.
João, a exemplo do mestre, crescia em sabedoria e a todos encantava com suas colocações brilhantes, para um menino de tão pouca idade.
Em pouco tempo, e atraído pelo ideal franciscano, João deixa a casa de seus pais e decide seguir os passos de São Francisco, no viver o evangelho. No ano 1291, João é ordenado sacerdote, era o dia 17 de março.
Reconhecido por sua inteligência privilegiada, vai a Paris e lá, na universidade de Sorbone conclui seus estudos com tanto brilhantismo que foi convidado a lecionar nas universidades de Cambridge, Oxford, Paris e finalmente em Colônia.
Era um apaixonado pelo mistério da divina revelação, a encarnação do verbo, foi, para Frei João Duns Scoto, objeto de grandes obras filosóficas e teológicas. Outra paixão que movia o jovem mestre franciscano, foi a incansável defesa da Imaculada conceição da Virgem Maria.
Frei João estava lecionando em Paris quando o rei da França, Felipe IV, o belo, liderou um manifesto contra o papa Bonifácio VIII. Todos os religiosos que estivessem na França, deveriam assinar aquele