Síndrome do panico
Transtorno, doença, ou ataque do pânico são estes os três nomes associados a esta que hoje, é considerada em muitos estudos como epidemia mundial na nova geração já que houve o registro de um aumento de 40% de novos casos na população de faixa etária entre 18 e 40 anos (Programa Bem Estar/Rede Globo - 14/06/2011).
“O transtorno do pânico (TP) é caracterizado pela presença de ataques de pânico recorrentes que consistem em uma sensação de medo ou mal-estar intenso acompanhada de sintomas físicos e cognitivos e que se iniciam de forma brusca, alcançando intensidade máxima em até 10 minutos. Estes ataques acarretam preocupações persistentes ou modificações importantes de comportamento em relação à possibilidade de ocorrência de novos ataques de ansiedade” (SALUM; BLAYA; MANFRO, 2009). Os pacientes com TP seguem um padrão longo (que pode se estender a até uma década) de visitas às emergências médicas antes do diagnóstico à procura de uma causa orgânica para seus sintomas (SIMPSON et al, 1994 apud in: SALUM; BLAYA; MANFRO, 2009). Portanto, todos os profissionais da saúde que trabalham com atenção primária e serviços de emergência médica devem estar familiarizados com os critérios do TP. O conhecimento desses profissionais é de extrema importância ao considerar a alta prevalência dos ataques de pânico na população em geral e a necessidade de saber diferenciar os ataques de pânico isolados da síndrome completa e de outros problemas médicos que podem se apresentar como uma crise de ansiedade (SALUM; BLAYA; MANFRO, 2009). Além do sofrimento psíquico e do prejuízo funcional vivenciados pelos pacientes com TP, ele está associado a uma série de outros desfechos que, empiricamente, justificam seu tratamento como um problema de saúde pública (SALUM; BLAYA; MANFRO, 2009). Pacientes com TP têm maiores taxas de absenteísmo e menor produtividade no trabalho (RAMAGE-MORIN, 2004 apud in: SALUM; BLAYA; MANFRO, 2009); maiores