Síndrome de Turner. Revisão bibliografica
SINDROME DE TURNER: UMA ANÁLISE DOS ASPECTOS GENÉTICOS E
ETIOLÓGICOS.
INTRODUÇÃO
A Síndrome de Turner é caracterizada por ser uma monossomia total ou parcial do cromossomo X, ocorre em indivíduos do sexo feminino, que apresentam normalmente baixa estatura, não desenvolvimento das genitálias, ovários atrofiados entre outras anomalias associadas (LARANJEIRA et al, 2008).
CARDOSO et al (2008), enfatiza que a Síndrome de Turner trata-se da anomalia genética mais comum em indivíduos fenotipicamente femininos, e é a única monossomia cromossômica que funciona em conjunto com a vida, não trazendo sérios problemas que podem levar à morte de seu portador.
A causa está relacionada a um erro ocorrido durante a gametogênese, onde ocorre a perda parcial ou total do segundo cromossomo sexual. CARVALHO et
(2010).
Conforme afirma GONZALEZ et al (1991), a frequência de ocorrência da
Síndrome de Turner é de 1 para 2500 a 5.000 nascimentos, sendo esta anomalia responsável por 15% dos casos de aborto espontâneo LARANJEIRA et al (2008).
Para SUZIGAN et al (2004), os sinais clínicos mais consideráveis são a baixa estatura e a disgenesia gonodal. Concomitantemente, podem ser observadas algumas anomalias congênitas ou adquiridas, como problemas cardiovasculares e renais, deficiência auditiva, hipertensão, doenças tireoidianas e osteoporose, obesidade. Segundo THOMPSON et al (2001) o tratamento realizados em indivíduos portadores da síndrome de Turner consiste na utilização de hormônios de crescimento, que resulta numa altura de aproximadamente 10 cm; ainda são utilizadas aplicações de estrógeno que é um hormônio feminino, atuando no auxilio do desenvolvimento da fertilidade.
Alguns estudos realizados nos últimos anos vem proporcionando um avanço na medicina quanto a síndrome de Turner, as pesquisas mais recentes voltam-se para a utilização da reprodução assistida nas portadoras da síndrome, onde é realizada a criopreservação de gônadas, procedimento que