Síndrome de peter pan
Por: L.J.A.Faria
Disciplina: Análise sociológica
3º quadrimestre de 2009
É interessante verificar como os valores mudaram de algumas poucas décadas para cá. Antes os filhos eram criados para ajudar os pais e mais tarde construir suas próprias famílias e serem independentes. Hoje os filhos têm mais oportunidades de estudar, de crescimento profissional, de obtenção de bons salários e de bens materiais, mas ao contrário do que deveria acontecer: os filhos se casam, se separam e voltam para casa dos pais juntamente com os próprios filhos, mesmo ganhando bem e tenho condições de manter uma vida digna e independente.
Esse fenômeno está cada vez mais presente nos dias de hoje, podendo ser analisado como uma geração de inúteis ou classificado por estudiosos como Síndrome de Peter Pan – Como alguém que se recusa a crescer. É claro que essa teoria não é acordada por todos os estudiosos da área. Alguns acreditam apenas que tais situações ocorrem devido à instabilidade econômica do país ou ao apego às suas raízes. Não há evidências de que esta síndrome seja uma doença psicológica real, e por isso não está referenciada nos manuais de transtornos mentais. Não consta, por exemplo, no DSM IV[2]. Esta síndrome caracteriza-se por determinados comportamentos imaturos em aspectos comportamentais, psicológicos, sexuais ou sociais. O indivíduo tende a apresentar rasgos de irresponsabilidade, rebeldia, cólera, narcisismo, dependência e negação ao envelhecimento (wikipedia).
Apesar de não ser considerada uma doença real convivemos com pessoas assim diariamente. Quem não conhece alguém nessas condições?. Se pararmos para olhar com atenção ao nosso redor, poderíamos citar inúmeros exemplos presentes no meio da nossa família, estudos, local de trabalho, igreja e entre outros grupos que fazemos parte.
[pic]Síndrome de Peter Pan é vista no homem que ainda se sente um menino, foge das responsabilidades, gosta de