Síndrome de Help
Descrever o perfil clínico e laboratorial e complicações de pacientes com síndrome de HELLP internadas em Centro de Terapia Intensiva (CTI) obstétrica.
1.1-Métodos:
O presente trabalho corresponde a uma análise secundária das pacientes submetidas a um ensaio clínico realizado entre agosto de 2005 e novembro de 2006. A amostra foi composta de puérperas com diagnóstico de síndrome HELLP (pré ou pós-parto)
Esta é uma análise secundária do perfil clínico e laboratorial das 105 pacientes de um ensaio clínico realizado na Centro de Terapia Intensiva (CTI) Obstétrica do Instituto Materno-Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP), em Recife, Pernambuco. O estudo estendeu-se de agosto de 2005 a novembro de 2006.
Foram incluídas pacientes puérperas com pré-eclâmpsia/eclâmpsia e diagnóstico de síndrome HELLP.
Durante o internamento no IMIP, todas as pacientes puérperas com distúrbios hipertensivos associados à gestação foram submetidas a rastreamento laboratorial para síndrome HELLP. O diagnóstico de síndrome HELLP foi firmado quando presentes alterações de qualquer um dos exames considerados como critérios diagnósticos por Sibai (Quadro 1). A síndrome HELLP foi classificada como completa, incompleta, clínica ou laboratorial, de acordo com os critérios propostos por Santos et al., em 2004.
As variáveis analisadas foram: parâmetros laboratoriais (hematimetria, contagem de plaquetas, DHL, transaminases, bilirrubinas), clínicos (pressão arterial e diurese/hora à admissão), complicações maternas, como edema agudo de pulmão, manifestações hemorrágicas, insuficiência renal, necessidade de hemoderivados e óbito.
Durante o período do estudo, foram admitidas na CTI obstétrica 145 pacientes, das quais 114 foram incluídas no estudo. Das pacientes excluídas por não preencherem os critérios de elegibilidade, apenas duas estavam em estado grave (coma) e sem acompanhante, impossibilitando o consentimento para participar do estudo.
2-Introdução
Pouco se ouve