Síndrome de Estocolmo
Alunos de DIREITO
Noturno – UNIPLAN-DF
1º Semestre
Prof. Heloisa Maria de Vivo Marques (Psicologia)
Surgimento do Nome
• A síndrome recebeu seu nome em referencia ao famoso Assalto de
Norrmalmstorg do Banco Kreditbanken, Estocolmo que durou de 23 de agosto a 28 de agosto de 1973.
• Nesse acontecimento, as vítimas continuavam a defender seus raptores mesmo depois dos seis dias de prisão física.
• O termo foi cunhado pelo criminólogo e psicólogo Nils Bejerot, na qual ajudou a polícia durante o assalto.
Explicação
• A síndrome é relacionada a “Captura da Noiva”.
• As vitimas começam por identificar-se emocionalmente com seus sequestradores, a principio como mecanismo de defesa, por medo de retaliação ou violência.
• Pequenos gestos gentis por parte dos seus raptores são frequentemente amplificados porque, do ponto de vista do refém é muito difícil, se não impossível, ter uma visão clara da realidade nessas circunstância e conseguir mensurar o perigo real.
• É importante notar que os sintomas são consequência de um “stress físico e emocional extremo”.
• O complexo é dubio, sendo o comportamento de afetividade e ódio simultâneo. É considerado uma estratégia de sobrevivência por parte da vitima. • Observamos que o processo da síndrome ocorre sem que a vitima tenha consciência disso. A mente fabrica uma estratégia ilusória para proteger a psique da vitima. A identificação efetiva e emocional com o sequestrador acontece para proporcionar afastamento emocional da realidade perigosa e violenta a qual a pessoa está submetida. Entretanto a vitima não se torna totalmente alheia á sua própria situação, parte de sua mente conserva-se alerta ao perigo e é isso que faz com que a vitima tente escapar.
História
• O caso mais famoso e mais característico do quadro da doença é o de Patty
Hearst, que desenvolveu a doença em 1974, após ser sequestrada durante um assalto a banco realizado pela organização