SÍNDROME DE DOWN: APRENDIZAGENS POSSÍVEIS
INTRODUÇÃO
O aperfeiçoamento constante deve ser um dos compromissos de qualquer professor. Realizar este curso era muito importante para mim, primeiramente porque aprender é um ato que me mobiliza e depois pela possibilidade de utilizar os conhecimentos adquiridos diretamente no meu dia-a-dia para a assessoria de professores de sala de aula comum e de sala de recursos também.
A educação inclusiva é um processo onde a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular é ampliada. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas possam responder à diversidade dos alunos. Consiste em práticas pedagógicas que percebam o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos. Assim sendo, os portadores de deficiências, físicas ou mentais recebem atenção especial nas escolas regulares.
No Brasil, a Constituição de 1988, assim como a LDB 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) destacam a importância e urgência de se promover a inclusão educacional. De acordo com isto, os sistemas educacionais federais, estaduais e municipais, assim como a rede privada de escolas têm se esforçado no sentido de dar conta dos dispositivos legais que exigem ou amparam as iniciativas no caminho da inclusão escolar.
Porém, a legislação que regulamenta o tema é recente e ainda pouco conhecida até pelos próprios professores. Mesmo sendo consenso geral a necessidade e o direito à inclusão, o assunto é alvo de inúmeros questionamentos e também de preconceitos. A ignorância sobre as características das clientelas a serem incluídas cria inúmeros entraves para que a educação inclusiva, de fato, aconteça. Os questionamentos são de todo tipo, técnicos, administrativos e institucionais.
Meu objetivo com esse trabalho é