Síndrome de Burnout e o Profissional Docente
A Síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional foi descoberta nos Estados Unidos por Hebert Freudenberger, psicanalista nova-iorquino, no ano de 1974, após constatá-la em si mesmo.
Burnout,é uma expressão inglesa que significa “queimar-se” ou “consumir-se pelo fogo”, ou seja, é o sentimento de estar esgotado. Foi utilizada pela fácil semelhança metafórica com o estado de exaustão emocional, o “estar consumido”, (Maslach & Schaufeli, 1993; Schaufelli & Buunk, 1996). Essa síndrome é caracterizada por sintomas e sinais de exaustão física, psíquica e emocional, despersonalização e diminuição da realização profissional em decorrência da má adaptação do indivíduo a um trabalho prolongado, altamente estressante e com grande carga tensional, no entanto, no trabalho docente alguns estressores são típicos da função, e outros são causados pelo contexto onde o mesmo se realiza. È um processo em que a exaustão emocional é a dimensão precursora da síndrome, sendo seguida por despersonalização, por fim, pelo sentimento de diminuição da realização pessoal pelo trabalho (Maslach e jackson), ou seja, burnout é resultado de esgotamento, decepção e perda de interesse pelo trabalho que surge em profissionais que exige um contato mais aprofundado com as pessoas em que prestam serviços. Ela é, então, como uma resposta emocional ás situações de estresse crônico laboral, onde o profissional é consumido por sentimentos de mal-estar, afetando assim a saúde física e mental desses profissionais. Segundo Freudenberger (1974), os profissionais cujo serviço exige um contato direto e intenso com outras pessoas apresentam maior propensão ao Burnout. Entre a lista de profissionais com mais propensão a Burnout esta os educadores, tornando-se um problema não só do educador, mas um problema de todo o seu ambiente, tornando-se então, multidimensional.
“Burnout não é um problema do