Sífilis
A sífilis, também conhecida por lues ou, através do nome de sua lesão inicial, cancro duro, é uma doença infecciosa e sexualmente transmissível causada por uma bactéria espiroqueta chamada Treponema pallidum.
As principais formas de transmissão são o contato sexual e a transmissão vertical para o feto durante a gravidez de uma mulher contaminada. Neste último caso, o feto sofre de sífilis congênita, que tem sinais e sintomas diferentes da sífilis clássica, por afetar o ser humano durante a sua fase de crescimento.
A sífilis evolui lentamente em estágios, conhecidos como: sífilis primária, secundária, latente e terciária. Na fase primária ocorre a lesão inicial, o cancro duro, uma úlcera única e indolor, que regride espontaneamente. Na fase secundária ocorrem manifestações em pele e mucosas, geralmente acometendo mãos e pés. Após a fase secundária ocorre a fase latente, sem sinais ou sintomas. Na fase terciária as manifestações geralmente são sistêmicas: cutâneo-mucosas, neurológicas, cardiovasculares e articulares.
O diagnóstico geralmente é feito através de exames de sangue, porém a bactéria também pode ser observada através de observação no microscópio. A sífilis também é diagnosticada em grávidas assintomáticas durante a realização do pré-natal.
O tratamento é realizado com antibióticos, geralmente a penicilina G benzatina intramuscular. O número de doses necessárias para o tratamento varia de acordo com a fase da sífilis do paciente.
A doença pode ser prevenida através do uso de preservativos nas relações sexuais e, no caso da sífilis congênita, realização do rastreamento para sífilis no pré-natal de mulheres