sífilis
A sífilis é uma doença infecciosa, sistêmica, de evolução crônica, sujeita a surtos de agudização e períodos de latência.
Sendo o agente etiológico, o Treponema pallidum que é um espiroqueta de transmissão essencialmente sexual ou materno-fetal, podendo produzir, respectivamente, a forma adquirida ou congênita da doença. Se não for tratada precocemente, pode comprometer vários órgãos como olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso.
O período de incubação, em média, é de três semanas, mas pode variar de 10 a 90 dias.
2. PATOGENIA DAS FASES
Sífilis adquirida recente (com menos de um ano de evolução): Primária, secundária e latente recente;
Sífilis adquirida tardia (com mais de um ano de evolução): Latente tardia e terciária;
Sífilis congênita recente (diagnosticados até o 2º ano de vida);
Sífilis congênita tardia (diagnosticados após o 2º ano de vida).
2.1 Sífilis Primária ou Cancro Duro
O cancro duro classicamente caracteriza-se pela presença de lesão rosada ou ulcerada, geralmente única, pouco dolorosa, com base endurecida, fundo liso, brilhante e secreção serosa escassa. A lesão aparece entre 10 e 90 dias (média de 21) após o contato infectante. É acompanhada de adenopatia regional não supurativa, móvel, indolor e múltipla. No homem aparece com maior freqüência na glande e sulco bálano-prepucial. Na mulher é mais comum nos pequenos lábios, paredes vaginais e colo uterino. São raras, porém factíveis, as lesões de inoculação em outras áreas que não a genital.
2.2 Sífilis Secundária
Geralmente caracteriza-se pela presença de lesões cutâneo-mucosas, não ulceradas, após 6 a 8 semanas do aparecimento da sífilis primária (cancro duro). As lesões são geralmente acompanhadas de micropoliadenopatia generalizada e ocasionalmente há artralgias, febrícula, cefaléia e adinamia. Mais raramente observa-se comprometimento hepático e ocular, como uveíte. Dentre estas lesões, são comuns:
Manchas eritematosas (roséolas), de aparecimento