As situações do mundo de hoje, até mesmo os grandes acontecimentos das últimas décadas estão influenciando o mundo nesse século XXI. A sociedade atual vem passando por muitas transformações. A rapidez e a evolução na política, na economia e na própria sociedade, geram incerteza na maioria dos indivíduos que não estão preparados para enfrentá-la. Segundo Rossato (2006), fortes mudanças nortearão este século, que terá ênfase nas incertezas: destacando a participação da mulher em varias áreas da sociedade em busca de igualdade, da longevidade dos indivíduos, a era da comunicação e da informação, da interação e do conhecimento, das grandes descobertas, da globalização, da migração da zona rural para zona urbana e conseqüentemente a preocupação com o meio ambiente. Dentro deste contexto, acreditamos que o principal dever da escola é formar cidadãos capazes para enfrentar as mudanças da sociedade. Para tanto, se faz necessário uma renovação na educação, onde os educadores descubram novas formas de apropriação do saber. A partir de então, a escola não é mais a única fonte de conhecimento, que com os avanços tecnológicos está surgindo a era da informação, e a escola precisa adaptar-se a ela. Para Dowbor (2005), a escola precisa deixar de ser lecionadora para ser gestora do conhecimento. A tecnologia está transformando e integrando o mundo, sendo cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, assim a escola tem a necessidade de buscar novas técnicas de ensino e paradigmas que acompanhem essas mudanças. O uso das novas tecnologias facilitará muito o processo de ensino, informações que antes eram obtidas com muita pesquisa e esforço, hoje podem ser acessadas em minutos. Estas tecnologias não substituem o educando nem afetará o ensino convencional, seu papel é intensificar o pensamento complexo, interativo e transversal, possibilitando novas oportunidades de conhecimento.
“A escola nunca foi o único agente de alfabetização ou de aprofundamento